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O Melhor Blog do Mundo

Porque as coisas boas da vida têm mais sabor quando são partilhadas...

Um mundo de aventuras nas Maurícias

28.11.17 | Os bloggers

Foi durante a nossa visita às Maurícias que estivemos no Casela World of Adventures, um Parque Natural com 250 hectares repletos de vida selvagem!

Depois de vos apresentar as Maurícias, ter relatado a nossa experiência e desvendado um resort de sonho, chegou a vez de falarmos deste agradável parque natural.

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O Casela Park fica a Oeste da Ilha, a cerca de 10 minutos de carro de Flic-en-Flac, local onde ficámos.

Este parque é considerado a atracção mais visitada das Maurícias e de todo o Oceano Índico, recebendo visitas desde 1979, altura em que nasceu, estando rodeado de campos de cana de açúcar e à frente da Rempart Mountain (que é uma bela montanha que compõe a paisagem).

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Este parque nasceu inicialmente como uma santuário para aves, mas rapidamente passou a albergar uma grande quantidade de animais oriundos de todo o mundo, alguns em recintos, outros livres numa zona onde se pode fazer um safari de grupo. A flora também é bastante vasta.

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No Casela Park é possível adquirir o bilhete geral de entrada que dá acesso a visitar a área com os animais distribuídos por recintos e ao safari ou adquirir este bilhete associado a outras actividades: alimentação de animais, caminhada com leões, safari em moto 4 e passeio em ponte nepalesa, entre outras. Optámos pela entrada geral e a alimentação de tartarugas gigantes, o total ficou a cerca de 20 euros por pessoa.

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Decidimos começar pelo safari, seguido de alimentação das tartarugas e visita ao restante espaço.

Estivemos cerca de 3-4 horas no parque, o que pensamos ser o tempo recomendável para visitar tudo, sem andar a correr.

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Gostámos imenso do Safari, vimos rinocerontes, avestruzes, girafas, zebras, entre muitos outros animais. Já tínhamos feito um safari semelhante por cá, no Badoca Park, mas no Casela existe uma variedade maior de animais.

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Perto da entrada do Safari estão as jaulas dos leões e outros felinos, bem como o recinto das girafas. É possível alimentar as girafas e caminhar com leões. Não seleccionámos estas actividades. Ficámos um pouco receosos com a ideia de caminhar com leões, mas tanto quanto apurámos esta é uma actividade que se faz ao fim do dia e a caminhada é feita com animais jovens que não representam perigo; o parque garante não sedar animais para interacção com o público.

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O momento alto da visita foi a alimentação às tartarugas. Adorámos interagir com estes belos animais mais de 100 anos! Sabiam que a carapaça das tartarugas é muito sensível (e por isso não devemos mexer) e que as tartarugas adoram festas no pescoço? Foi um momento único! Sentimo-nos de novo crianças a delirar com as centenárias tartarugas.

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De seguida passámos para a zona onde estão instalados animais de todo o mundo nas respectivas casinhas. A colecção de aves é de facto enorme ou não fosse este local originalmente um santuário de aves.

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Gostámos imenso de conhecer o Casela World of Adventures. E vocês, já conhecem?

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Bons passeios!

 

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Rescaldos da Black Friday e Cyber Monday

27.11.17 | Os bloggers

Andar em superfícies comerciais nos últimos dias tem sido uma verdadeira loucura.

Quase que resistíamos à Black Friday... Passámos numa grande superfície comercial na última Sexta-feira, mas no meio da confusão e com algum descernimento na análise dos preços (que maioritariamente não estavam assim tão apelativos), acabámos por não trazer nada a preço de Black Friday.

 

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Contudo, ainda ao fim do dia da Black Friday, espreitámos online o preço de uma máquina de lavar louça em que estávamos interessados e não é que estava cerca de 75 euros mais barata! E lá fomos nós buscá-la!

Portanto, até rendeu a Black Friday!

E a Cyber Monday? Já compraram alguma coisa? Até ao momento estamos a resistir à Cyber Monday!

Modernices (importadas) dos tempos! Boas compras!

 

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Falta 1 mês para o Natal!

24.11.17 | Os bloggers

O frio e a chuva tardaram, mas chegaram...

Estamos prontos para a contagem decrescente para o Natal!

 

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Miúdos e graúdos vão fazendo a lista de prendas natalícias... A publicidade televisiva e as cores das lojas e centros comerciais deixam a criançada (e não só) em êxtase!

Já só falta 1 mês para o Natal!

Aproveitem a época!

 

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Final de tarde na Praia da Ursa

23.11.17 | Os bloggers

Depois da primeira tentativa para chegar à Praia da Ursa que vos contámos aqui que não correu muito bem, voltámos à descoberta após algumas semanas e desta vez com o trabalho de casa bem feito.

Aproveitando o desafio da equipa do Sapo Blogs, partilhamos convosco algumas fotos da paisagem durante a descida até à praia...

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E a paisagem na praia com as suas rochas monstruosas!

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Atendendo ao facto que a descida tem bastante inclinação, é de terra batida e com bocados de troço em que existem muitas pedras soltas, aconselhamos a levar sapatilhas e não aconselhamos a visita em dias de chuva.

As coordenadas GPS para o início do troço de descida são 38° 47' 20.458" N   e  9° 29' 18.409" W.

Bons passeios!!

 

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Um hotel no meio do Índico...

22.11.17 | Os bloggers

Depois de vos termos apresentado as Maurícias e ter relatado a nossa experiência na Ilha dos Dodos, chegou a hora de vos falarmos do Sugar Beach Golf & Spa Resort, que foi o local que escolhemos para as nossas férias.

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O Sugar Beach situa-se na costa Oeste e sensivelmente a meio da ilha, o que permite uma deslocação relativamente fácil para qualquer ponto. Para além disso é aqui que se pode encontrar o melhor clima da Ilha e o melhor pôr do sol.

Chegámos ao início da tarde ao Sugar Beach, em Flic-en-Flac, que fica a cerca de 1 hora de carro do aeroporto. Fomos recebidos com simpatia (e com um Virgin Mojito - explicaremos adiante) e desde logo nos cativou o ambiente do Resort!

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Virado para o mar (como se quer), é composto por dois edifícios de maiores dimensões e duas zonas com casinhas mais pequenas, onde ficámos. O Sugar Beach apresenta ainda 2 piscinas, 3 restaurantes, um spa, um ginásio, sala de conferências e está literalmente em cima da praia. Sendo na costa Oeste da ilha, é possível apreciar quase diariamente um maravilhoso pôr-do-sol sobre o mar. O mar é paradisíaco, de água transparente e quente, rodeado por uma barreira de corais. IMPERDÍVEL!

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Os quartos são amplos e confortáveis e todos eles a dois passos de uma das piscinas e do mar.

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No complexo, para além de muitos banhos de Sol, piscina e mar, é possível fazer várias actividades incluídas no regime "all inclusive", entre elas: caiaque, barco gaivota no mar, passeio em barco de fundo de vidro, paddle, snorkeling... Fizemos várias vezes a maioria destas actividades. Era ainda possível participar em actividades de grupo com o animadores do hotel, como ginástica, polo ou volley.

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Saímos apenas duas vezes do Resort, uma delas para conhecer as principais atracções da ilha e a outra para visitar o Casela Park, falaremos deste parque num próximo post.

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O staff do hotel é simpático, atencioso, sempre com um sorriso e sempre focados em tornar a nossa experiência inesquecível.

O buffet de pequeno-almoço é servido no restaurante Mon Plaisir e é bastante variado e agradável.

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O buffet do jantar, servido no mesmo restaurante do pequeno almoço, sempre temático, centrando-se em iguarias de determinada parte do mundo, nem sempre atingiu as expectaticas. Contudo os dois restaurantes do hotel, o Tides (restaurante de peixe e marisco) e o Citronella’s Café (cozinha italiana), servidos à carta e mediante reserva prévia, são ambos divinais. O hotel diariamente convida casais em lua de mel, para um jantar surpresa num destes espaços, com uma ementa surpreendente. Muito bom! Adorámos a surpresa!

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O almoço é à base de snacks / refeições rápidas, também nestes dois restaurantes.

À hora do lanche dávamos um pulinho ao bar para comer um gelado ou um delicioso crepe.

Além destes 3 restaurantes e dos bares de apoio, mediante reserva também podíamos usufruir dos restaurantes do resort vizinho, o La Pirogue.

A nossa bebida de eleição durante estes dias foi o Virgin Mojito. Depois de termos sido recebidos à chegada com esta deliciosa bebida, nunca mais a largámos. E o que é um Virgin Mojito? Nada mais nada menos do que um Mojito sem álcool! Mas temos a dizer que a Virgin Colada também não se ficava nada atrás... E a Virgin Colada é... Uma Pinacolada sem álcool! Eh eh!

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O Wi-fi é grátis, está disponível por todo o hotel e mesmo junto ao mar com excelente sinal.

O ambiente no hotel é muito descontraído e agradável. Há literalmente pessoas de todos os cantos do mundo. Turistas ocidentais, orientais e do médio oriente. Lado a lado mergulhavam mulheres de biquini e de burkini, em plena harmonia e tranquilidade. É interessante a mistura de culturas!

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O Sugar Beach é também um espaço cheio de romantismo... Vimos 2 casamentos nos jardins do Resort e ao Pôr do Sol eram sempre colocadas mesas em pontos estratégicos para jantares especiais. Love is on the air!

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Ai que saudades daquelas espreguiçadeiras.... Voltávamos já para lá!

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Bons passeios!!

 

 

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Visita ao Terraço da Basílica da Estrela

21.11.17 | Os bloggers

A Basílica da Estrela é um dos símbolos de Lisboa que se destaca na paisagem com a sua vistosa cúpula no alto da colina da Estrela.

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Depois de mais uma visita ao Miradouro do Panorâmico de Monsanto para admirar a paisagem, a Basílica da Estrela salta-nos à vista e como já tínhamos "espreitado" o seu interior algumas vezes mas nunca tínhamos feito uma visita a sério, rumámos até à Estrela.

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O Sol já se estava a esconder e começámos pela visita ao Terraço da Basílica. Este é daqueles sítios que provavelmente passa ao lado de muitos turistas ou até mesmo dos Lisboetas, mas vale a pena visitar pelo menos uma vez!

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A entrada faz-se pelo lado direito por uma porta discreta, sobem-se 114 degraus e chegamos ao Terraço. A vista não é desafogada como outros miradouros da cidade, no entanto, podemos desfrutar de uma vista para o Jardim da Estrela logo em frente, para a Ponte 25 de Abril e para o Cristo Rei ao longe, o Rio Tejo, o Castelo de São Jorge, entre outros pontos de interesse.

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É também possível espreitar os claustros do Mosteiro mesmo ao lado. Além da vista do Terraço, podemos entrar na cúpula e andar à sua volta, desfrutando de uma vista aérea do interior da Basílica. Como estávamos sozinhos, acabámos por ficar pelo Terraço calmamente a admirar o pôr do sol.

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Depois descemos ao interior da Basílica onde admirámos com mais pormenor o seu interior de mármore e os seus altares. Merece destaque o túmulo de D. Maria I pela sua imponência. D. Maria I é a única monarca da dinastia de Bragança que não se encontra no Panteão.

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Alguns factos históricos sobre a Basílica da Estrela:

D. Maria Francisca, que se veio a tornar D. Maria I, no dia do seu casamento prometeu que se tivesse um filho varão para herdar o trono, construíria uma igreja. Como o nascimento do filho varão se concretizou, D. Maria I, no final do Séc. XVIII, mandou iniciar as obras para a construção do que é hoje a Basílica da Estrela. Apesar do projecto inicial ser mais modesto, este acabou por sofrer algumas alterações com a morte do arquitecto Mateus Vicente, que foi substituído por Reinaldo Manuel dos Santos, alterando a planta para uma arquitectura muito semelhante ao Palácio de Mafraque na altura contrastou com a arquitectura que já se desenrolava na Baixa Pombalina.

Um facto que merece realce é que esta foi a primeira igreja no mundo dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. 

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Mesmo em frente à Basílica da Estrela existe o Jardim da Estrela, um enorme e bonito jardim onde se costumam realizar concertos e feiras de antiguidades. Logo ao lado podem apanhar o famoso Eléctrico 28 para uma voltinha turística.

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O acesso à Basílica é gratuito no entanto para o Terraço o bilhete custa 4€. O Terraço pode ser visitado de Terça a Domingo entre as 10h e as 18:30h.

Bons passeios!

 

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Visita à Casa de José Saramago

16.11.17 | Os bloggers

Hoje, 16 de Novembro, a data de aniversário do "nosso" Nobel da Literatura José Saramago, recordamos o dia em que visitámos "A Casa", forma como é conhecida a casa que foi o refúgio de Saramago desde 1993 até à sua morte, em Tías na ilha de Lanzarote.

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Terá sido em Maio de 1991 que Saramago e Pilar se deslocaram a Tenerife para uma conferência, aproveitando a viagem, foram até Lanzarote para visitar os cunhados de Pilar e terá sido nessa ocasião que Saramago se deslumbrou com a paisagem da ilha. Nesse momento, Saramago e Pilar decidiram fixar a residência naquele local construindo a Casa e mais tarde a biblioteca.

"A Casa" de Saramago abriu ao público 9 meses após a sua morte, obedecendo à lógica poética do romance da sua autoria "O Ano da Morte de Ricardo Reis", onde a personagem Ricardo Reis tem uma conversa com Fernando Pessoa, que está morto, e lhe explica que são precisos nove meses para que os vivos se esqueçam dos mortos.

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A visita é feita com o auxílio do áudio-guia que, pelos textos criados por Pilar, nos relata pormenores da vida profissional e pessoal de Saramago, à medida que vamos avançando pelas divisões da casa.

 

A Sala

Antes de entrarmos na sala, passamos pelo hall de entrada onde, entre muitos objectos e pinturas, é possível ver um relógio que está parado nas 16h, hora em que Saramago conheceu Pilar.

A sala era lugar de descanso, com uma janela com vista para o mar que rodeia a ilha, que para Saramago e recordando palavras de César Manrique, era "a melhor obra". As paredes são revestidas com quadros relacionados com as suas obras.

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O Escritório

Foi sobre a mesa de pinho que ainda hoje lá está que escreveu as obras "Ensaio sobre a cegueira" e "Os Cadernos de Lanzarote". Em frente à secretária num móvel de madeira mexicana, estão retratos dos seus avós, pais, da sua filha, dos netos e da esposa. Na parede está uma cópia do Prémio Nobel.

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O Quarto

Foi aqui que no dia 18 de Junho de 2010, após tomar o pequenos almoço e ter voltado para a cama para descansar mais um pouco, acabou por descansar para sempre, com a mesma simplicidade que pautou a sua vida.

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A Cozinha

Para Saramago, a cozinha era um local de convívio, por vezes trabalho, tertúlias prolongadas, um local onde gostava de receber os seus amigos. Nesta cozinha passaram algumas figuras muito conhecidas como Mário Soares, José Luis Rodríguez Zapatero, Bernardo Bertolucci, Susan Sontag, Juan Goytisolo, Carlos Fuentes, Álvaro Siza Vieira, Ángeles Mastretta, Pedro Almodóvar, entre outros.

Podemos admirar peças que Saramago foi adquirindo nas suas viagens pelo mundo e como Saramago faria, somos convidados a beber um saboroso café português, que bem que nos soube!

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O Jardim

O jardim pode-se dizer que deu alguma luta, o solo necessitou de algum trabalho e foi preciso transportar terra para aquela zona para que Saramago pudesse dar início ao seu Jardim. Começou pelas palmeiras porque são nativas, pinheiros canários, uma romãzeira de Granada e dois marmeleiros. Depois continuou com um Olmo, uma sobreira cuja semente Saramago levou de Portugal, duas oliveiras portuguesas e duas oliveiras andaluzas. Era aqui que se costumava sentar e "gostava de sentir o vento, saber-se vivo, olhar o mar, pensar que o mundo pode ter remédio, que a humanidade que trazemos em nós deve prevalecer sobre a maldade".

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A Sala de Reuniões

Foi pensada inicialmente para as reuniões da direcção da Fundação José Saramago, no entanto, a Fundação tem a sua sede em Portugal. Acabou por servir mais de sala de refeições quando os encontros se prolongavam ou de sala de conferências.

Nas paredes da sala é possível admirar algumas obras de arte como uma gravura do Prémio Nobel de Literatura Gao Xingjian, um desenho de Alberti ou uma paisagem da Islândia de Ildefonso Aguilar, país pelo qual Saramago sentia grande afecto.

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A Biblioteca

"Uma casa feita de livros" era a descrição que Saramago fazia da sua casa. Segundo as suas palavras "esta biblioteca não nasceu para guardar livros, mas sim para acolher pessoas" e os livros, há que abri-los com cuidado, porque têm dentro o autor, com toda a sua sensibilidade, com tudo o que o fez ser único e irrepetível.

Aqui, por trás da sua cadeira, está um quadro do pintor checo Jiri Dokoupil, que retrata o casal em desenhos feitos com fumo de vela e tinta amarela. A biblioteca conta um acervo de cerca de 16 mil livros, entre outros objectos e muitas fotografias. 

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A Oliveira

Esta oliveira fez a viagem de avião num pote entre as pernas de Saramago. Não se sabia se ia resistir ao solo árido da ilha mas esta oliveira alentejana provou que se aguentaria e apresenta-se frondosa e verde. Hoje, recebe os visitantes desta fantástica casa museu!

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A Casa está aberta de segunda-feira a sábado das 10h às 14h e os bilhetes custam 8€.

Fizemos a visita no último dia de férias mesmo antes de ir para o aeroporto e adorámos, os textos do áudio-guia transportam-nos para o dia-a-dia de Saramago, como se estivessemos a passar uma manhã na casa de um amigo.

Se puderem, não percam a oportunidade de visitar.

Bons passeios!

 

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Novo gadget cá em casa

10.11.17 | Os bloggers

Adoramos gadgets e quando temos algum novo cá por casa, parecemos umas crianças com um brinquedo novo!

Como este é um gadget que também vai servir para alimentar o blog, achámos que o devíamos "apresentar" aos nossos leitores.

Trata-se de uma nova máquina fotográfica para fazer companhia à "velhinha" Sony Nex 5R. Apesar de já termos bastante material Sony, decidimos adoptar uma nova marca e a escolha foi o kit Olympus Om-d e-M10 Mark II com a lente M.Zuiko Digital Silver14-42mm f/3.5-5.6 ED EZ. 

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Apesar de estar na moda, não fizemos nenhum vídeo de unboxing, a ansiedade para a ter nas mãos era demasiado grande e isso iria atrasar o momento, limitámos-nos a tirar algumas fotos.

A caixa preta onde vem a máquina e todo o material que a acompanha, tem um aspecto premium e o cartão de que é feita tem um toque suave! Lá dentro, a lente e máquina estavam bem acomodadas nos respectivos compartimentos e dentro de uns sacos pretos. O restante material, carregador e cabo de alimentação, bateria, cabo usb e livros de instruções, vinham dentro de pequenas caixas que em conjuntos formavam os espaços para a lente e a máquina. 

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Uma das vantagens desta máquina em relação à Sony Nex é que possui estabilizador no próprio corpo, o que permite utilizar lentes de sistemas mais antigos e obter resultados mais satisfatórios. No entanto, é um pouco mais pesada, o que para caminhadas longas como costumamos fazer, já pode fazer alguma diferença.

Do pouco que já "brincámos", as impressões são boas, os botões de acesso rápido estão bem localizados e tem uma boa ergonomia que se ajusta bem à mão, no entanto, os menus são mais confusos do que a Sony e as rodas selectoras também não são muito práticas, demora algum tempo até que nos habituemos.

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Entretanto durante a semana chegaram mais alguns mimos para ela e já está pronta para ir para o "campo" devidamente protegida para um teste a sério. Esperamos trazer-vos em breve algumas fotos feitas com ela.

Bons passeios e bom fim de semana!

 

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Maurícias, é um prazer!

09.11.17 | Os bloggers

No último post apresentámos as Maurícias, hoje vamos relatar as nossas férias nesta bonita ilha.

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Porquê as Maurícias? Foi o local que escolhemos para a nossa lua-de-mel… Queríamos ir para um sítio paradisíaco, mas que nos permitisse fazer outras actividades para além de praia. As Maurícias conseguem reunir na perfeição os dois mundos. E lá fomos nós!

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Partimos de Lisboa na Turkish e depois de 14 horas no ar, com uma escala em Istambul pelo meio, chegámos às Maurícias. Há também a possibilidade de viajar pela Emirates (escala no Dubai), na Air France (escala em Paris) ou através de voos charters a partir de Madrid. Portanto, podem escolher o que mais vos agradar; nós optámos por escolher a viagem com escalas mais curtas.

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O aeroporto, a Este da Ilha, fica a cerca de 1 hora de carro de Flic-en-Flac (a zona que escolhemos para a estadia). Pelo caminho, no transfer, fomos apreciando o verde da ilha e os vastos campos de canas-de-açúcar. As estradas são razoáveis e da influência Inglesa ficou a condução à esquerda.

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Chegámos ao início da tarde ao Sugar Beach, em Flic-en-Flac. Fomos recebidos com simpatia e desde logo nos cativou o ambiente do Resort, virado para o mar, apresentando dois edifícios de maiores dimensões e duas zonas com casinhas mais pequenas, para onde fomos levados. O Sugar Beach apresenta 2 piscinas, 3 restaurantes, um spa, um ginásio, sala de conferências e está literalmente em cima da praia. Sendo a Oeste da ilha, é possível apreciar quase diariamente um maravilhoso pôr-do-sol sobre o mar. Um mar paradisíaco, de água transparente e quente, rodeado por uma barreira de corais. IMPERDÍVEL!

O Sugar Beach situa-se na costa Oeste e sensivelmente a meio da ilha, o que permite uma deslocação relativamente fácil para qualquer ponto. Dedicaremos brevemente um post em exclusivo ao hotel.

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Durante a nossa estadia fizemos 2 visitas pela ilha – fomos ao Casela Park e fizemos uma excursão pelo Sul das Maurcícias, onde se encontram a maioria das atracções.

O Casela Park – World of Adventures é um parque natural (muito perto de Flic-en-Flac), onde se podem desenvolver várias actividades, nomeadamente contactar com animais selvagens e fazer um safari. Gostámos muito! Em breve contaremos tudo sobre este bonito e agradável local.

 

Na nossa tour pelo Sul da ilha, que comprámos através do operador de viagens, visitámos:

- Cascata de Chamarel: cascata com cerca de 100 metros (maior do que a Estátua da Liberdade), relacionada com a origem vulcânica da ilha e rodeada por uma luxuriosa vegetação, produzindo um cenário muito bonito.

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- Terra das 7 Cores: é um local único onde a natureza conferiu 7 cores à terra ondulada do local (vermelho, castanho, violeta, verde, azulado, dourado e púrpura), produzindo uma paleta de cores invulgar e de rara beleza. Aqui é também possível conhecer algumas gigantes e centenárias tartarugas.

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- Rhumerie de Chamarel: neste local produz-se rum de forma artesanal; aqui visitámos a fábrica de rum, ficámos a conhecer a história e características desta bebida e fizemos uma degustação de vários tipos de rum (díficil!). Foi também neste local que almoçámos. O almoço foi de comida tradicional, que tem sem dúvida uma forte influência indiana.

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- Grand Bassin: trata-se de um lago considerado sagrado pelos Hindus e em que em seu redor se ergueu um Templo Hindu, onde se presta homenagem a Lord Shiva. É aqui que anualmente acontece o maior festival Hindu fora do território indiano. À entrada no local somos recebidos por uma enorme estátua de Shiva e de Parvati – mulher de Shiva e Deusa da Fertilidade (a estátua de Parvati foi concluída no dia anterior à nossa visita!). Neste local, para além de apreciarmos o lago, o Templo e os seus Deuses, pudemos também contactar com macacos selvagens que por ali andavam.

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- Trou aux Cerfs: cratera do vulcão que deu origem à ilha. É um local bonito, geologicamente importante, mas nada de transcendente, comparando com a beleza de outros locais da ilha.

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Para além destes locais passámos noutros pontos estratégicos, como Le Morne, com bonitos miradouros sobre o mar ou para o interior da ilha.

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A ilha não tem só belas paisagens, as Maurícias têm também uma cultura própria. Num dos espectáculos produzidos no Sugar Beach pudemos contactar com os ritmos do Séga. O Séga é uma dança tradicional na ilha, originalmente interpretada por escravos, mas dotada de alegria, que chegou aos dias de hoje como um dos símbolos culturais das Maurícias. Para a produção da música são utilizados instrumentos tradicionais, que soferam adaptações ao longo dos tempos; as vestes são também típicas e coloridas.

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Nos próximos post's iremos mostrar mais algumas paisagens e contar mais algumas experiências que tivemos na ilha, fiquem atentos!

Bons passeios!

 

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Maurícias, um paraíso no Índico

08.11.17 | Os bloggers

Maurícias, Maurícia, Maurício ou República Maurícia… é um país insular no Oceano Índico, no hemisfério Sul, perto de Madagáscar e das Seicheles, sem se afastar muito do continente Africano (ao qual pertence).

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Descoberta por Portuguesas em 1505 (no glorioso tempo das caravelas), a ilha foi colonizada no final do século XVI por holandeses, numa altura em que os únicos habitantes da ilha eram os Dodos (hoje símbolo da ilha, apesar de extintos). Depois de vários anos sobre domínio Francês e posteriormente Inglês, é um país independente desde 1968. A língua oficial é o Inglês, embora na realidade a população fale essencialmente Francês e o Crioulo que é muito parecido com o Francês.

O clima é tropical e a temperatura pouco oscila com as mudanças de estação; genericamente o Inverno é mais seco e o Verão mais chuvoso (embora ligeiramente mais quente). O primeiro trimestre de cada ano é o período mais chuvoso, apesar de ser Verão.

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Esta jóia do Índico é verdejante e conserva a sua essência e genuinidade. A origem vulcânica e as praias paradisíacas (protegidas por uma quase intacta barreira de corais) marcam a paisagem. Pelas estradas vêem-se vastos campos de cana-de-açúcar – um dos principais meios de sustentação da ilha, a par do turismo cada vez mais crescente. As tartarugas, os macacos selvagens e os gigantes morcegos da fruta fazem as delícias dos turistas; bem como a flora muito característica e alguns parques naturais.

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O povo é simpático e transmite felicidade. Segundo apurámos, o ensino (até ao secundário) e a saúde são gratuitos, o que permite que a população se instrua e viva com condições razoáveis. As universidades são todas privadas, por isso muitos terminam os seus estudos a nível do secundário. Apesar do ordenado mínimo ser baixo, não há praticamente desemprego e as famílias vivem em comunidade – avós, pais, filhos, netos… pertencem ao mesmo agregado familiar gerindo recursos em conjunto. As casas são baixas e muitas com aspecto inacabado… o tempo sempre ameno não obriga a grande protecção do frio e do calor extremos (que não existem). Contudo nas cidades também é possível encontrar prédios com influência Europeia.

O país é ligeiramente mais pequeno do que o Luxemburgo e tem cerca de 1,2 milhão de habitantes; a capital é Port Louis, a Norte da ilha.

Há imensas religiões na ilha; a religião maioritária é a Hindu, seguida pela Católica. A influência Hindu está bem patente nalguns belos templos existentes nas Maurícias.

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A moeda utilizada é a Rúpia das Maurícias, mas nalguns sítios poderão ser aceites euros.

Foi em Setembro deste ano que fomos conhecer a República Maurícia. Após uma pesquisa pela Web concluímos que por ser Inverno o local mais recomendado para as férias seria o Oeste da ilha, mais quente e seco, e foi assim que seleccionámos a zona de Flic-en-Flac e o Resort Sugar Beach para as nossas férias.

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A ilha está apresentada, não percam os próximos capítulos, onde vamos relatar a nossa experiência (links em baixo)!

Bons passeios!

 

Maurícias, é um prazer!

Um hotel no meio do Índico...

Um mundo de aventuras nas Maurícias

 

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