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Do Alentejo até Cáceres: o circuito perfeito

24.05.18 | Os bloggers

Entre os últimos feriados decidimos fazer uma road-trip pelo Alentejo, com um pulinho até Cáceres, na vizinha Espanha.

Fomos à descoberta e descobrimos recantos deliciosos.

A primeira paragem foi em Estremoz.

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Nesta bonita cidade alentejana parámos para almoçar e calcorrear o centro histórico, entre as muralhas do Castelo. No Castelo, construído por D. Dinis para a Rainha Santa Isabel no séc. XIII, nasceu a Pousada de Estremoz. Mesmo sem se estar hospedado na Pousada é possível entrar no restaurante / bar e visitar gratuitamente a Torre de Menagem. As vistas para a cidade, planície alentejana e explorações do famoso mármore de Estremoz são imperdíveis.

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De Estremoz seguimos até Vila Viçosa, onde pernoitámos no fantástico Alentejo Marmòris Hotel & Spa de Vila Viçosa. Fica prometido um relato da nossa experiência no hotel e da visita a esta simpática vila alentejana que um dia cativou a realeza e inspirou Florbela Espanca. Em Vila Viçosa visitámos o Paço Ducal, o Museu do Mármore, o Castelo e respirámos a pacatez alentejana entre as suas ruas e ruelas.

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Daqui seguimos para Cáceres, em Espanha, com uma paragem estratégica em Elvas, para fotografar o Aqueduto da Amoreira, que é considerado o maior aqueduto da Península Ibérica.

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Já foi quase à hora de jantar que chegámos a Cáceres, onde pernoitámos a segunda noite. Ainda estava uma réstea de claridade e fomos apreciar o anoitecer no centro histórico de Cáceres.

O centro histórico da cidade foi incluído na lista do Património da Humanidade pela UNESCO em 1986, sob o nome de "Cidade Antiga de Cáceres". De facto entrar no centro histórico desta cidade é como fazer uma viagem no tempo, com vivências históricas e personagens contemporâneas. Descobrimos facilmente os principais locais, que no dia seguinte fomos explorar - Arco de La Estrella, Concatedral de Santa Maria, Palácio dos Golfines de Abajo, Torre de Bujaco, Museu de Cáceres, Museu Árabe, entre outros. É fácil visitar todos estes locais num dia e as entradas têm um custo praticamente simbólico. Fica também prometido para breve o relato de um dia em Cáceres.

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Voltámos até terras lusitanas, continuámos pelo Alentejo, mas desta vez na zona de Castelo de Vide e de Marvão. Os próximos destinos a explorar. A noite foi passada na Casa da Paleta, um turismo rural com um ano de existência e que se revelou uma bela surpresa. Depois de uma noite chuvosa fomos brindados com um magnífico pequeno almoço, que nos deu energia para o resto do dia.

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A primeira paragem foi no Santuário de Nossa Senhora da Penha (século XVI), de onde se desfruta de uma bonita vista sobre Castelo de Vide. Seguimos para o centro de Castelo de Vide, o objectivo era percorrer o histório Bairro dos Judeu ou Judiaria e subir ao Castelo, mas a chuva boicitou os nossos planos.

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Seguimos para Marvão. Felizmente o São Pedro decidiu colaborar, travou a chuva e enviou uns raios de Sol, o que nos permitiu visitar Marvão. Marvão situa-se no topo da Serra do Sapoio, a uma altitude de 860 metros. Do alto do seu castelo aprecia-se o casario branco escondido entre as muralhas e uma imensidão de montes e vales, um cenário de cortar a respiração. José Saramago um dia disse "De Marvão vê-se a terra toda" e é bem verdade!

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Descemos Marvão e recuperámos energias na Portagem, é uma pitoresca povoação rural banhada pelo rio Sever, onde se come muito bem!

Seguimos para Alpalhão, onde tinhamos encontro marcado com o SPA do Hotel Monte Filipe, onde passámos a última noite desta escapadinha. Nada melhor que um SPA para repôr energias.

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No dia seguinte, e antes do regresso a Lisboa, parámos em dois pontos estratégicos - Belver e o Castelo de Almorol.

Belver é uma simpática freguesia nas margens do Tejo, coroada por um bonito castelo. Não foi possível visitar o castelo, porque nesse dia específico estava fechado. Nas margens do rio existem uns passadiços, que estão actualmente desactivados devido aos últimos incêndios. Ficou o desejo de voltar com calor para desfrutar da Praia Fluvial do Alamal e dos Passadiços do Alamal, que oxalá sejam recuperados (reabriram em Julho de 2018).

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O próximo destino foi o Castelo de Almourol. Este imponente castelo militar, remonta ao século XII, à Ordem dos Templários e foi construído num afloramento de granito, a 18 metros acima do nível das águas, numa pequena ilha no Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com Zêzere. Faz as delícias de quem o visita ao longo dos vários séculos de história!

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Chegou a hora de voltar a casa, contentes com mais umas voltinhas e culturalmente mais ricos!

E vocês, conhecem estas paragens?

Bons passeios!

 

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