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Entre Prazeres e Necessidades

01.06.16 | Os bloggers

Bem, não pensem coisas... Este é um post muito mais inocente do que pode parecer pelo título. 

Logo o nosso país havia de ter um Cemitério dos Prazeres e um Palácio das Necessidades. É antagónico, mas não deixa de ter a sua piada!

 

No fim de semana, aproveitando o intervalo dos pingos da chuva, fomos parar à antiga freguesia dos Prazeres, em Lisboa. O objectivo era visitar o Jardim da Tapada das Necessidades, pelo caminho passámos junto ao cemitério da freguesia.

Este espaço abriu em 1833, por ocasião de uma epidemia de cólera. É constituído quase exclusivamente por jazigos particulares, sendo possível apreciar monumentos de autores anónimos, lado a lado com peças de arquitetos de renome do século XIX até aos nossos dias, bem como o trabalho de alguns do nossos importantes escultores que desta forma se perpetuaram através dos tempos.

 

Já há algum tempo que tínhamos ouvido falar da possibilidade de visitar o dito cemitério através de visitas guiadas promovidas pela Câmara Municipal de Lisboa, para apreciar a imponência e arquitectura das construções que o compõem, muitas delas quase com 200 anos; bem como as vistas sobre Alcântara, o Tejo, a ponte e o Cristo Rei... É um roteiro alternativo, mas historicamente interessante. Percebemos que não faltam turistas a visitar o espaço, com máquina  fotográfica pronta a disparar. E esta hein?

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Apenas demos um espreitadela rápida. Ficámos curiosos por experimentar a visita guiada.

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Seguimos então até ao nosso destino, o Jardim da Tapada das Necessidades.

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A Tapada das Necessidades nasceu no reinado de Dom João V e serviu de residência real até ao século passado. Actualmente pertence ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. O jardim da Tapada, cuja entrada é gratuita, tem cerca de 10 hectares e espalha-se charmosamente numa encosta entre a Estrela e Alcântara.

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Estacionámos no Largo das Necessidades e fomos explorar o jardim, que acolhe árvores autóctones e espécimes provindas de todo o mundo, como alfarrobeiras, dragoeiros, medronheiros, zambujeiros e sóforas-do-japão. Apreciámos também os lagos (com patinhos acabados de nascer), a estufa circular e o imponente jardim de cactos, para além de uma bonita vista sobre o Tejo.

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É um dos pulmões verdes da cidade de Lisboa, um tesouro que muitos não conhecem. Existem mesas e um relvado extenso onde é possível fazer piqueniques, é sem dúvida um local capaz de oferecer umas horas muito bem passadas. 

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Não deixem de ir explorar este jardim. Nós vamos seguramente voltar!

Bons passeios!

 

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