Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

O Melhor Blog do Mundo

Porque as coisas boas da vida têm mais sabor quando são partilhadas...

Perdidos por Trás-os-Montes...

19.05.16 | Os bloggers

Durante 3 dias perdemo-nos por terras de Trás-os-Montes e Alto Douro e gostámos muito...

Não visitámos tudo, mas o que conhecemos deixou o desejo de voltar.

Apanhámos a A1 com rumo até ao Norte. O nosso primeiro destino era Vidago, mas com umas paragens estratégicas pelo caminho.

 

Dia 1:

- Minas da Borralha (freguesia de Salto, concelho de Montalegre): a nossa primeira paragem foi nas antigas Minas da Borralha. Estas minas onde se explorava Volfrâmio foram durante décadas um importante pólo laboral e populacional, cuja actividade mineira começou durante a primeira guerra mundial e que atingiu o seu período áureo nas décadas de 40 a 60. As minas fecharam em 1986. Hoje resta-nos apreciar a beleza invulgar do local, através de vários trilhos e conhecer a sua história no "Centro Interpretativo das Minas da Borralha", que abriu em 2015. Nunca tínhamos visitado umas antigas minas e considerámos a experiência diferente e bastante enriquecedora.

DSC01849.jpgDSC01887.jpgDSC01890.jpg

 

- Barragem do Alto Rabagão: pertence ao concelho de Montalegre e é sustentada pelo Rio Rabagão, tendo sido construída em 1964. As barragens produzem sempre cenários bonitos e atestam em tempo real a força da natureza.

DSC01892.jpgDSC01894.jpg

- Pitões das Júnias: é uma pitoresca freguesia também pertencente ao concelho de Montalegre e em pleno Parque Natural da Peneda-Gerês, a mais de 1000 metros de altitude. Parece que por ali não passou o tempo, sentimo-nos a  viajar no tempo e em plena harmonia com a natureza. Para além de se tratar de uma aldeia com traços medievais, com construções em pedra, esta aldeia tem um segredo bem guardado - o Mosteiro de Santa Maria das Júnias, abandonado e localizado num vale isolado, junto a um riacho. A origem deste antigo mosteiro remonta ao ano de 1147. É um local muito bonito, onde ainda hoje se pode apreciar a paz e o único ruído é o do silêncio. A caminhada que nos levou até ao mosteiro foi sem dúvida compensadora.

DSC01945.jpgDSC01950.jpg

- Montalegre: nunca tínhamos estado em Montalegre, mas a imagem do seu castelo medieval, com uma imponente torre de menagem, é sobejamente conhecida. Em Montalegre visitámos o castelo, construído entre os séculos XIII e XIV, a "Ponte Velha" (ou Ponte Romana) e as Sepulturas Antropomórficas de Santo Adrião (que ficam a cerca de 2 km a Norte de Montalegre, junto à Capela de Santo Adrião, que datam dos séculos X a XIII).

DSC01957.jpgDSC02002.jpgDSC02014.jpg

- Vidago: de Montalegre seguimos para Vidago. A viagem demorou cerca de 50 minutos. Chegámos quase à hora de jantar e ainda a tempo de desfrutar de meia horinha no spa do Primavera Perfume Hotel, o hotel que escolhemos para pernoitar. Soube muito bem! Quando chegou a hora de jantar, decidimos não complicar (estávamos muito cansados!)... como o restaurante do hotel estava fechado, aceitámos a sugestão de ir a uma pizzaria muito próxima - a Pizzaria Fernando. O jantar soube optimamente!

DSC02052.jpgDSC02048.jpg

 

Dia 2:

- Vidago: depois de um saboroso pequeno almoço no hotel, fomos conhecer o afamado Parque de Vidago, mesmo em frente ao nosso hotel. Trata-se de um parque centenário, que nasceu em 1910, com uma flora muito rica e vasta, meticulosamente cuidada, com um lago central e fontes termais. O passeio pelo parque é super tranquilizador e relaxante. Este parque alberga o famoso Vidago Palace Hotel.

DSC02026.jpgDSC02022.jpgDSC02036.jpg

- Pedras Salgadas: de Vidago seguimos para Pedras Salgadas, numa curta viagem de cerca de 15 minutos. Em Pedras Salgadas visitámos o Parque Pedras Salgadas, onde nasceu o resort Pedras Salgadas Spa & Nature Park. Dentro do Parque é possível apreciar a vasta flora, os jardins, as nascentes da verdadeira água das pedras (apesar de fechadas em época baixa - infelizmente não provámos a água a sair da fonte), o edifício do Spa Termal, a Casa de Chá, o Antigo Grande Hotel (abandonado e vedado), o Casino e a Capela. No meio do arvoredo destacam-se os ecológicos Bungalows e Casas da Árvore pertencentes ao Resort. Gostámos imenso de visitar o Parque, apesar de não nos ter encantado tando como o de Vidago. Estando em Pedras Salgadas, não pudemos deixar de conhecer a fábrica da Água das Pedras, que pode ser visitada de Segunda a Sexta às 14 horas. Aqui ficámos a conhecer um pouco o processo de engarrafamento desta água, desde a fonte até à saída da fábrica.

 DSC02056.jpgDSC02070.jpgDSC02085.jpgDSC02088.jpgDSC02064.jpgDSC02103.jpg

- Chaves: a próxima paragem foi Chaves, conhecida pelos romanos como Aquae Flaviae. A cidade encantou-nos pela simpatia e espaços verdes, com uma castelo central, praticamente banhado pelo Tâmega. Em Chaves visitámos a Torre de Menagem do Castelo, que inclui uma Museu Militar e nos revela umas vistas fantásticas, o Jardim do Castelo com imponentes canhões, o Museu Arqueológico (a entrada conjunta para o Museu e Torre de Menagem custa apenas 1 euro), o centro histórico com ruas pitorescas e igrejas muito bonitas e a Ponte Romana sobre o Tâmega. Também nao pudemos deixar de provar os famosos Pastéis de Chaves da Pastelaria Maria no Largo do Município.

DSC02112.jpgDSC02118.jpgDSC02154.jpgDSC02165.jpgDSC02169.jpg

- Mirandela: de Chaves seguimos para Bragança, com paragem em Mirandela. O comércio já estava fechado e já não conseguimos comprar umas alheiras típicas da cidade, mas conseguimos apreciar a sua zona ribeirinha e um pôr do sol fantástico.

DSC02182.jpgDSC02197.jpgDSC02200.jpg

- Bragança: já era de noite quando chegámos a Bragança. As visitas ficaram para o dia seguinte, mas ainda chegámos a tempo de um excelente jantar no Poças, onde degustámos uma bela posta mirandesa e a trilogia de porco bísaro. Excelente!

DSC02204.jpg

 

Dia 3:

- Bragança: é a capital de distrito mais a Norte do país, tendo sido fundada no século II e baptizada como "Brigância" pelos Celtas. Em Bragança visitámos o fantástico Castelo, com muita vida dentro das suas muralhas, e o centro histórico da cidade. Ficámos surpreendidos pela dimensão e vida da cidade, que pensávamos que fosse mais pequena.

DSC02207.jpgDSC02230.jpgDSC02212.jpgDSC02227.jpg

- Peso da Régua: de regresso para casa, escolhemos outro caminho, que nos possibilitou parar em Peso da Régua e assim apreciar algumas das encostas do Douro. Paisagens muito bonitas, sem qualquer margem de dúvida! Da Régua trouxemos os famosos Rebuçados da Régua.

DSC02235.jpgDSC02245.jpgDSC02250.jpg

 

Foi um passeio que soube muito bem e onde conhecemos mais um bocadinho deste nosso bonito e multifacetado Portugal!

Prometemos para breve uma descrição mais pormenorizada de alguns locais desta viagem. Entretanto podem ver no Instagram mais fotos desta viagem.

Bons Passeios!

 

 

Acompanhem-nos também no Facebook e no Instagram.

 

 

 

8 comentários

Comentar post