Ainda a propósito do Sushi Fest!
Terminou ontem aquele que foi o primeiro Sushi Fest por terras lusas.
Foram três dias de sushi e boa música (Amor Electro, Paulo Gonzo e Ana Moura).
O primeiro dia do festival foi conturbado. Muitas críticas... Pouco sushi, filas intermináveis, muita confusão... A ideia era boa, mas a qualidade não correspondeu ao esperado. Choveram críticas nas redes sociais...
A expectativa para ver como correriam os segundo e terceiro dias era mais do que muita. Conseguiria a organização dar a volta aos imprevistos do primeiro dia e fazer do Sushi Fest um verdadeiro festival?
E conseguiram sim!!!
Nós estivemos lá ontem e ADORÁMOS!!!
O espaço escolhido, os Jardins do Palácio Marquês de Pombal em Oeiras, é fantástico!
Foi bastante fácil estacionar, haviam alguns estacionamentos próprios para o evento e não havia qualquer fila para entrar.
Lá dentro o ambiente era relaxante, com vários spots e actividades para mostrar parte da cultura japonesa, de onde destacamos o Espaço Japão, com exposições e workshops de artes tradicionais japonesas.
Demonstração de artes japonesas
A primeira vez que estivemos na fila para levantar as primeiras 20 peças de sushi, esperámos cerca de 25 minutos, mas foi tranquilo, as pessoas estavam animadas e o ambiente era descontraído. A partir daí repetimos e repetimos e repetimos... As filas não demoravam mais de 10 minutos... E deliciámo-nos com sushi até ficar completamente saciados! As pessoas estavam todas muito satisfeitas. Em relação à quantidade do sushi não há qualquer reparo a fazer, a qualidade não surpreendeu, foi mediana. O arroz ou estava muito cozido ou cru, os nigiris de sardinha foram uma ideia interessante mas tinham espinhas e muitas das peças eram bastante básicas. Não esperávamos também uma qualidade extrema, porque confeccionar sushi para centenas de pessoas não deve ser nada fácil e este foi o primeiro evento do género.
As primeiras 40 peças de sushi
Em relação às bebidas, a oferta também era variada, desde a cerveja ao vinho, sem esquecer a bebida da moda, o gin. Nós optámos pelo chá verde. Tínhamos duas opções, o Chá Verde Tetley de Manga ou Menta. Nunca tínhamos provado o Chá Verde Tetley de Manga e sem dúvida que foi este o sabor eleito. Ficámos fãs!
De seguida a Ana Moura encantou o público com a sua voz genuína e o seu fado melodicamente feliz. Foi um grande concerto!
Ana Moura
No After Party abanámos todos o capacete ao som da DJ Sofia Gião. Grande momento!
After Party
Mesmo na recta final ainda espreitámos o stand do Município de Oeiras, apetrechado com puffs e carregadores de telemóvel, e deliciámo-nos com umas belas pipocas oferecidas pelo stand!
Adorámos de facto o festival!!! Para o ano queremos mais e melhor!
Esperamos que a organização consiga compensar as pessoas que foram ao Sushi Fest no primeiro dia e que não conseguiram usufruir do potencial que o festival conseguiu apresentar nos dias seguintes!
Para terminar: um ponto positivo - wi-fi gratuito em todo o recinto; um ponto negativo - os wc's estavam concentrados apenas numa zona do recinto, apesar de não ser muito grande era incómodo ter que o percorrer todo para chegar aos wc's.
Esperamos que a organização olhe para os pontos em que falhou e os corrija, aproveite tudo o que funcionou e que isso sirva de base para fazer um evento ainda mais grandioso no próximo ano, nós já estamos a aguardar!