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O Melhor Blog do Mundo

Porque as coisas boas da vida têm mais sabor quando são partilhadas...

Um palacete (abandonado) à beira-mar

29.05.17 | Os bloggers

Quem nos segue já percebeu que temos um certo fascínio por espaços abandonados com histórias para contar... No topo das nossas preferências estão o Panorâmico de Monsanto e o Monte Palace dos Açores... Só estando nos locais se percebe a verdadeira magia!

 

Num dos últimos fins-de-semana fomos conhecer um outro "abandonado" que queríamos conhecer há uns tempos, a Casa da Quinta da Comenda (Palácio da Comenda), na Serra da Arrábida.

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O Palácio da Comenda está numa das encostas da Arrábida, a cerca de 2 km de Setúbal, banhado pelo estuário do Sado, com uma praia privada e de olhos postos em Tróia. Maravilhoso!
A origem do Palácio remonta ao século XVIII, tendo sido residência da mais alta Realeza Europeia. Foi reconstruído no início do séc. XX por um conceituado arquitecto da época e reza a história que Jacqueline Kennedy se refugiou com os filhos neste palácio aquando do assassinato de JFK, na altura propriedade de uns amigos pessoais dos Kennedy.

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Depois de um passeio pela Arrábida chegámos facilmente ao Palácio. É impossível não ficar fascinado desde logo com a localização e pela imponência daquele edifício à beira-mar plantado, num local onde o Sado alcança o Oceano.

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Chegando junto do Palácio são bem visíveis as marcas do abandono e vandalismo (do tempo e da mão humana). Adivinham-se belos painéis de azulejos, interiores e exteriores, já quase todos delapidados.

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O piso é irregular, exige muita atenção. Os vidros batem, por acção do vento... E ouvem-se ruídos da contínua devastação humana... As vistas, essas são soberbas!

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Na maioria dos abandonados que visitámos cruzámo-nos com grupos de curiosos de máquina fotográfica na mão (como nós) e presenciámos algumas sessões fotgráficas. Aqui foi diferente (para pior)... Os curiosos de máquina na mão eram a minoria, contrastando com curiosos que ali estavam apenas para acelerar o processo de degradação... Triste, no mínimo... O Palácio da Comenda merecia um melhor fim!

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E vocês, conheciam este Palácio?

 

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CSIO Lisboa 2017

26.05.17 | Os bloggers

Até 28 de Maio, decorre no Hipódromo do Campo Grande a 97ª edição do Concurso de Saltos Internacional Oficial de Lisboa.

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Esta edição engloba várias provas, nomeadamente a Taça das Nações, prova de equipas que contará para a Liga Nations Cup e o Grande Prémio Audi que é qualificativo para o Campeonato da Europa 2017 e para o Jogos Equestres Mundiais de 2018. É uma excelente oportunidade para ver de perto grandes nomes do hipismo mundial, incluindo vários cavaleiros nacionais.

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Nós fomos o ano passado pela primeira vez a este evento e adorámos o ambiente. As bancadas são relativamente confortáveis e perto do recinto de saltos, o que permite uma boa visualização de todo o percurso, é fácil estacionar gratuitamente nas imediações do Hipódromo do Campo Grande e a entrada no evento é gratuita.

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Não há desculpas para não passar por lá!

Bons passeios e bom fim de semana!

 

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O Moinho da Maré Mourisca

25.05.17 | Os bloggers

O Moinho de Maré da Mourisca, na Herdade da Mourisca, perto de Setúbal, é um dos quatro moinhos de maré no Estuário do Sado.

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Este moinho funcionou durante mais de 2 séculos, na moagem de cereais e produção de farinha. Até à década de 50 funcionaram oito mós em simultâneo!

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Após alguns anos de abandono, o Moinho da Maré Mourisca foi um "abandonado" com final feliz, pois o Estado adquiriu o espaço e iniciou a sua recuperação em 1995, sendo hoje em dia possível visitá-lo.

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O Moinho está situado na Reserva Natural do Estuário do Sado, o que confere um cenário perfeito a envolver o Moinho. A fauna e a flora envolventes são muito diversas. Para além da visita propriamente dita ao Moinho, é possível fazer trilhos, observar aves e desfrutar da natureza. Consta que o nascer do Sol é imperdível, com grandes romarias de fotógrafos a "invadir" as margens do estuário à espera do espectáculo de luz que o nascer do Sol ali proporciona.

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No final da visita ao Moinho não deixem de aproveitar a pacatez do local e relaxar na esplanada da cafetaria do Moinho, saboreando a fantástica doçaria regional que ali se comercializa e se possível, regado com um delicioso Moscatel de Setúbal. Tão bom!

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Bons passeios!

 

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A desbravar a 7ª Bataria

23.05.17 | Os bloggers

A 7ª Bataria do Regimento de Artilharia de Costa de Outão, situada na Serra da Arrábida, foi uma importante unidade de defesa costeira do exército português, que esteve em actividade até 1998 e desde então está entregue ao abandono.

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Do alto das suas instalações tem-se uma vista soberba sobre o Atlântico que contrasta com o seu estado de abandono. Cada recanto e cada janela para o mar oferecem uma paisagem única e deslumbrante.

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Uma vez visitadas as instalações da 7ª Bataria, onde restam apenas as paredes, partimos até à zona dos canhões, virados estrategicamento sobre o mar. São canhões abandonados, mas "modernos", comparando com aqueles que estamos habituados a ver nos castelos - estes são designados Vickers de 152 mm de médio alcance.

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Apesar do elevado estado de degradação, as instalações são muito visitadas por curiosos e utilizadas para jogos de airsoft, proporcionando um cenário bélico com uma paisagem deslumbrante. 

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Sabemos que também a 5ª Bataria, na Trafaria, está no mesmo estado, sendo possível visitá-la, mas quando tentámos a visita não tivemos sucesso a encontrar o acesso, vamos tentar de novo para vos trazer fotos do local.

Bons passeios!

 

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"Esta coisa" de escrever no blog

18.05.17 | Os bloggers

Hoje apetece-nos dissertar acerca "desta coisa" de escrever no blog...

É simples... O nosso lema é partilhar as coisas boas da vida...

Ambos adoramos passear (quem não gosta!)... descobrir, explorar, conhecer novos sabores... Pena não haver mais tempo...

 

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Nos intervalos da azáfama do dia-a-dia (por entre computadores, papeladas, códigos, bases de dados, mails, reuniões, batas brancas, fatos verdes e bisturis), adoramos desfrutar da essência do que nos rodeia e apreciar paisagens, texturas e sabores.

No interior no nosso humilde Palacete acontece o resto: as experiências passam da memória para o blog. A XX sempre gostou de escrever, o XY acompanha (para não se ficar atrás)... E depois o XY tem imensas fotografias para mostrar, fruto de uma paixão cada vez mais crescente pela fotografia.

O blog serve quase como um diário, onde depositamos muitas das nossas aventuras, de forma ilustrada, para mais tarde recordar... e com a ideia de poder transmitir boas sugestões a quem está desse lado.

Serve também como uma fuga ao dia-a-dia, um universo onde respiramos um ar diferente. Escrever liberta o espírito (apesar de não ser um conto ou uma história) e seleccionar as fotos transporta-nos para sítios que nos transmitem boas sensações...

E é isto...

 

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Uma Adega Especial

16.05.17 | Os bloggers

Quando pensamos em ir jantar fora em Lisboa, vamos muitas vezes parar a Carnide... Fica perto de casa, há muitos restaurantes de comida típica portuguesa, come-se bem e não é caro!

Numa das últimas idas ao tradicional bairro de Carnide (cada vez mais bonito!), fomos parar à Adega de Carnide.

 

Não conhecíamos a Adega de Carnide, mas a ementa e o ar pitoresco e confortável do espaço convidaram-nos a entrar.

O espaço é relativamente pequeno, mas está bem organizado e garante um jantar mais tranquilo do que em espaços maiores na zona. Os funcionários são simpáticos e o atendimento é bastante eficaz (como se quer).

 

As boas surpresas continuaram quando a comida chegou à mesa. Pedimos Naco de Entremeada com Migas Alentejanas e Porto Preto com batata frita e ananás. O serviço foi rápido, a comida estava saborosa e quantidade foi bastante generosa (de tal forma que não sobrou espaço para a sobremesa).

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A refeição ficou a cerca de 25 euros para os dois.

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Tendo em conta que não era a nossa opção inicial, este espaço foi uma agradável surpresa e sem dúvida que teve entrada directa na nossa lista de recomendações.

 

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Caminhada pelo Paço do Lumiar

11.05.17 | Os bloggers

No último fim de semana decidimos fugir dos principais pontos de atracção turística da cidade de Lisboa e fomos para a periferia. Entre algumas opções, acabámos por escolher o Paço do Lumiar.

O Paço do Lumiar é um dos 3 núcleos urbanos que integram a freguesia do Lumiar. Os terrenos do Paço do Lumiar eram propriedade do rei D. Afonso III, mais tarde foram doados por D. Dinis ao seu filho D. Afonso Sanches que se passaram a chamar de Paços do Infante D. Afonso Sanches, entretanto no reinado de D. Afonso IV esses terrenos receberam a designação que se mantém até hoje. Esta pequena povoação está repleta de belas e nobres quintas enquanto que nos terrenos limítrofes têm sido construídos condomínios, vivendas de luxo e até um extenso campo de golfe, mantendo-se esta zona como uma das mais nobres da cidade. 

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É aqui no Paço do Lumiar que estão instalados o Museu Nacional do Traje e o Museu Nacional do Teatro. Estes dois museus estão instalados em antigos palácios, o Museu Nacional do Traje está instalado no Palácio Angeja-Palmela e o Museu Nacional do Teatro está instalado no Palácio Monteiro-Mor. Estes palácios partilham o belíssimo Parque Botânico de Monteiro-mor, tendo este parque servido de cenário para o poema "No Lumiar" de Almeida Garrett. Sobre estes falaremos mais ao pormenor num próximo post.

 

A maioria dos palacetes e quintas encontram-se em bom estado, no entanto há alguns ao abandono, nomeadamente a Quinta de N. Senhora da Paz que curiosamente é património da Câmara Municipal de Lisboa e já apresenta sinais de vandalismo nos painéis de azulejos.  

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Ao longo do passeio fomos encontrando alguns marcos históricos, como a casa onde faleceu o poeta Cesário Verde, quintas que foram residência de reis e rainhas, um antigo chafariz, bonitos painéis de azulejos e com a curiosidade, lá fomos espreitando alguns jardins destes palacetes. Este ano na rúbrica Lisbon Week que a Câmara Municipal promove todos os anos para destacar uma freguesia, foi possível visitar estas quintas e os seus belos jardins, mas com muita pena, não pudemos usufruir dessa oportunidade.

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Como era muito comum na época, muitas das casas têm alminhas nas fachadas, algumas têm mesmo esculturas dos santos outras são painéis de azulejos. Passámos também pela Capela de São Sebastião e pela Igreja Paroquial do Lumiar.

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Das fachadas dos palacetes, destacamos a Quinta de São Sebastião na primeira foto do post, em baixo mostramos o pormenor da entrada da capela e a Quinta dos Azulejos (as duas fotos logo após a capela), são imponentes e muito belas, no entanto há outras que apresentam pequenos detalhes em azulejo que vale a pena admirar.

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Vale mesmo a pena caminhar por estas ruas para admirar este bonito património e se no final ficarem com fome, basta atravessar a Av. Padre Cruz e podem deliciar-se com os petiscos da taberna A Preciosa, a qual já vos falámos aqui.

Bons passeios!

 

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Roleta de Destinos

09.05.17 | Os bloggers

Provavelmente o título não será a melhor descrição para o site que encontrámos, mas passamos a explicar.

Enquanto andávamos a fazer algumas pesquisas de destinos para as férias, fomos ter ao site Travel Spin. É um site que se assume como um gerador aleatório de destinos. Apesar de apenas existir a versão inglesa, com um design apelativo aliado a uma interface intuitiva, é fácil navegar e cumpre com o que promete.

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Quando entramos no site salta-nos à vista um botão azul com a descrição em maíusculas "Inspire Me", basta clicar e começar a navegar nos destinos sugeridos. As fontes das sugestões apresentadas são os sites Wikitravel (informações gerais), 500px (fotografia), Rome2Rio, Google Maps e GeoPlugin. 

O primeiro destino que nos surgiu foi Bunaken, na Indonésia. Confessamos que não conhecíamos e ficámos apaixonados pelas fotos! 

Agora já não há desculpas para repetir os destinos!

Já conheciam este site ou recomendam algum parecido?

Bons passeios!

 

Link do site

Link do blog 

 

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Marraquexe, o caos controlado! - Parte II

05.05.17 | Os bloggers

Nesta segunda parte da aventura marroquina, além dos pontos turísticos vou também sugerir alguns restaurantes onde se come muito bem e que durante a refeição podemos assistir a espectáculos de dança e música locais.

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- La Menara

Também chamados de Jardins da Menara, são os jardins mais conhecidos de Marraquexe. O nome Menara vem do pavilhão com telhado verde que existe junto ao enorme tanque que armazena a água para regar o jardim, o olival e os pomares que ali existem. Este pavilhão foi construído no século XVI pela dinastia saadiana e renovado em 1869 pelo sultão Abd-el-Rhaman, que ali costumava ficar no verão. Segundo a lenda, o pavilhão servia também para encontros amorosos do sultão com as suas amantes, quando se fartava delas, atirava-as ao lago e elas transformavam-se em carpas.

A água do lago vem da Cordilheira do Atlas através de condutas. Na altura da visita o lago estava vazio para limpeza o que tirou grande parte da beleza ao local.

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- Túmulos Saadianos

Este complexo tumular data do tempo do grande sultão Ahmad al-Mansur Saadi (1578-1603) mas só foi descoberto em 1917. O mausoléu compreende os cadáveres de cerca de 60 membros da Dinastia Saadi distribuídos por 3 salas, sendo que a mais famosa é a sala das 12 colunas. Os túmulos são feitos de mármore italiano de Carrara. No exterior estão os túmulos dos guardas e um pequeno jardim.

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- As portas da Medina

São cerca de 20 portas que rompem as muralhas da Medina. A mais conhecida e mais bonita é a porta Bab Agnaou. Esta porta foi o segundo edifício em pedra da cidade (o primeiro foi o minarete da Koutoubia) e dava acesso ao palácio real e zona envolvente.

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- Palácio Bahia

É uma das obras arquitetónicas mais importantes de Marrakech, demorou cerca de 10 anos a construir, estende-se por 8 hectares e tem 150 quartos unidos por jardins e terraços. Todos os quartos têm belíssimos tectos trabalhados. Hoje em dia são apenas salas vazias onde se podem apreciar os azulejos coloridos e os tectos. 

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No que respeita à gastronomia, vou enumerar os restaurantes onde comi e que recomendo a visita, tanto pela experiência como pela comida que era deliciosa.

Uma coisa que eu não sabia sobre Marrocos, eles têm a melhor melancia do Mundo! Nunca tinha comido melancia tão boa em lado nenhum!!

 

- Restaurante Palais Chahramane

No restaurante somos recebidos por um grupo de músicas marroquinas, algo muito diferente do que estamos habituados por cá. Já na sala, havia mais um músico que tocou durante a refeição. Quando à comida, não consigo dizer muito bem o que comi, mas tenho a certeza que comi cuscuz, frango, borrego e legumes, tudo muito bem condimentado e elaborado nas tajines.

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- Restaurante Palais Arabe

Este restaurante tem uma pequena fonte aromatizada com pétalas de rosa e a refeição também é acompanhada por músicas e danças. Vale a pena por toda a experiência, pela decoração e pela comida igualmente deliciosa.

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- Restaurante Chez Ali

Fica fora da cidade mas vale mesmo a pena a visita. Além de restaurante é toda uma experiência completamente diferente!

Somos recebidos com cenários das mil e uma noites, no caminho para as tendas onde é servida a refeição passamos por vários grupos etnográficos que representam os vários tipos de música, danças e cantares de Marrocos, durante a refeição cada um desses grupos faz uma apresentação individual e no final existe um espectáculo com com música berbere, cavaleiros, tapete mágico e danças árabes.

E o mais importante, a comida também é deliciosa.

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Como era um país com costumes muito diferentes dos nossos e estávamos em pleno Ramadão, estava um pouco receoso, principalmente porque queria fotografar e nas pesquisas que fiz haviam muitos relatos de "problemas", com pessoas que não queriam ser fotografadas ou não deixavam fotografar as suas bancas. Confrontei-me com essa limitação mas com alguns trocos tudo se resolvia. Apesar de toda a confusão que existe no Souk, nunca me senti inseguro ou em situação de risco, eventualmente na praça Jemaa El Fna é que podem haver alguns carteiristas.

Foi sem dúvida uma experiência diferente de todas as que tinha tido em viagem mas fiquei com muita vontade de voltar, não só a Marraquexe mas conhecer o resto do país e o deserto. Deixo mais algumas fotos das ruas e uma foto aérea só para terem noção que Marrocos não é só deserto.

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Bons passeios!

 

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Marraquexe, o caos controlado! - Parte I

04.05.17 | Os bloggers

Foi nos feriados de Junho de 2016 que tive a oportunidade de fazer uma escapadinha de 2 dias à misteriosa e labiríntica cidade de Marraquexe em Marrocos. Desta vez a XX não pôde ir, por isso, além das fotos também tive de tomar notas sobre todos os locais que visitei, tarefa algo complicada numa cidade com um ritmo alucinante!  

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Marrakech (Marraquexe) situa-se no sopé Norte da Cordilheira do Alto Atlas, sendo possível vislumbrá-lo ao longe. A moeda local é o Dirham marroquino mas o Euro também é aceite em alguns locais. Os hoteis costumam trocar Euro por Dirham à taxa de câmbio corrente mas também existem caixas ATM para levantar. Em média 1€ equivale a 10 Dirham.

 

É conhecida principalmente pela Mesquisa Koutoubia, pela Praça Jemaa El Fna repleta de vida com os encantadores de serpentes, faquires, engolidores de espadas, curandeiros, músicos, dançarinos, contadores de histórias e pelo seu enorme Mercado (Souk) composto por 18 "mini-mercados" (Souks) especializados e ligados por ruas labirínticas. Nas ruas estreitas dos Souks circulam bicicletas, motas e pessoas com carros de mão por isso temos que estar sempre atentos para não sermos atropelados, já nas ruas e avenidas, atravessar na passadeira é uma verdadeira aventura, ninguém respeita a passadeira e temos mesmo que nos "atirar" para a frente dos carros para que parem!

No meio desta confusão, toda a gente se entende e como os locais dizem, Marraquexe é um caos controlado!

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A TAP tem um vôo diário directo de Lisboa para Marraquexe, marcando com antecedência conseguem-se bons preços. O hotel escolhido foi o Hotel Atlas Asni, fica muito próximo do centro, cerca de 10 minutos a pé num trajecto seguro e com alguns pontos de paragem obrigatória.

 

Em 2 dias não é possível visitar tudo mas é possível visitar os principais pontos turísticos e sentir o ritmo frenético da cidade, o suficiente para nos fazer querer repetir a experiência. Os pontos turísticos estão descritos pela ordem que os visitei.

 

- Parque Lalla Hasna

Foi dos primeiros pontos de visita porque fica no trajecto entre o hotel e praça Jemaa El Fna. É um enorme jardim com fontes e muitas palmeiras, um verdadeiro oásis para fugir do calor abrasador da cidade e sempre com a Mesquita Koutoubia como pano de fundo. Aqui pude também encontrar os aguadeiros com as suas vestes coloridas.

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- Mesquita Koutoubia

É sem dúvida a imagem de marca de Marraquexe, sendo o monumento mais conhecido da cidade e provavelmente o mais fotografado. Com 69 metros de altura é o edifício mais alto de Marraquexe e é proibido construir qualquer edifício mais alto. Foi construída no Séc. XII e serviu de modelo para a torre La Giralda de Sevilha e para a Torre Hasan em Rabat. 

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- Mercado de Marraquexe

Como já foi referido em cima, o Souk divide-se em 18 "mini-souks", cada um com a sua actividade. O Souk é um autêntico labirinto de ruas estreitas e muito semelhantes, no caso de se perder, basta pedir a alguém para nos ajudar a sair. A parte mais gira destes mercados é sem dúvida comprar tapetes, em algumas lojas quando damos conta já estamos sentados a beber um chá de menta e a regatear o preço de um monte de tapetes espalhado no chão. Neste caso convém já vir com alguns Dirham no bolso para ir distribuindo, seja para tirar fotos ou mesmo para o caso de pedir ajuda para sair dali.

Existem também as chamadas Pharmácias onde nos fazem uma apresentação de vários produtos, desde cosméticos, especiarias, "medicamentos" ancestrais como o viagra berbere, chás, etc. No final podemos comprar os produtos quase em jeito de leilão e ainda usufruir de uma massagem.

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- Café des Épices

Um café de paragem obrigatória para um café, um chá ou uma refeição ligeira, situa-se numa praça que durante o dia se enche de cor com o colorido das especiarias e com as artesãs dos barretes de lã.

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Praça Jemaa El Fna

Já na Praça Jemaa El Fna, foi possível ver os macacos que estavam sempre prontos para nos saltarem para cima da cabeça para uma foto,  sentir os cheiros que pairam no ar e ouvir os ritmos dos encantadores de serpentes. Mais uma vez convém ter alguns trocos no bolso porque as fotos são sempre a troco de dinheiro e também é preciso algum cuidado com os macacos porque podem sacar uma ou outra carteira. Para terminar este primeiro dia nada melhor do que desfrutar do pôr do sol ao sabor de um quente mas refrescante chá de menta na esplanada do Café de France. O Jantar foi nas "tasquinhas" que aparecem na praça com o cair da noite, uma verdadeira aventura gastronómica!

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E termina aqui esta primeira parte da aventura marroquina. A segunda parte também já está disponível e já pode ser lida aqui.

Bons passeios!

 

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Pelos caminhos de Alcochete

03.05.17 | Os bloggers

Num dos nossos últimos passeios de fim de semana fomos até à zona de Alcochete.

O dia estava quente, um verdadeiro dia de Verão (na Primavera)!

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Começámos por ir até à zona das Salinas do Samouco. Situadas na margem do rio Tejo, as Salinas constituem ainda um exemplo vivo daquela que foi, durante muito tempo, a principal atividade económica de Alcochete – a salicultura. Apenas visitámos superficialmente o local, mas ficámos com vontade de voltar para fazer uma visita guiada. Para além da beleza das antigas salinas, é possível apreciar a fauna e flora locais. Se tiverem sorte podem apreciar flamingos e pernilongos no seu habitat natural.

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Como adoramos a beleza inerente a imponentes edifícios abandonados, não nos passaram despercebidos os antigos espaços da seca de bacalhau que segundo as notícias irão dar lugar a um complexo turístico de luxo.

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As margens do Tejo com praia fluvial também nos cativaram pela sua calma e beleza genuína.

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Seguimos então até à zona ribeirinha de Alcochete e do pontão, que mereceu uma caminhada para explorar a zona. O local é muito bonito e está bastante harmonioso, apelando por um longo passeio à beira rio. Os barcos estacionados compõem o cenário. Não ficámos para jantar, porque já tinhamos outros planos, mas ficámos curiosos por explorar os restaurantes que se espalham pelas ruas pitorescas.

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Vamos seguramente voltar! Se tiverem algum restaurante para nos recomendar, deixem nos comentários.

Bons passeios!

 

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