No início de Novembro, juntando uns dias de férias ao feriado, demos um pulinho até Santiago de Compostela.
Já há muito tempo que tencionávamos conhecer Santiago de Compostela, mas nunca tinha calhado... até que finalmente chegou a altura de nos pôrmos a caminho de Santiago (mas de carro)!
Santiago de Compostela situa-se no país vizinho, na Galiza, muito perto da fronteira com o Minho.
Era hora de jantar quando chegámos ao nosso destino. Estacionámos num dos muitos parques que existem à volta do centro histórico, deixámos as malas no hotel (estrategicamente seleccionado, a 5 minutos a pé da Catedral) e fomos jantar.
Degustámos umas tapas maravilhosas na La Bodequilla de San Roque, um sítio com muitas pessoas locais, o que considerámos bom sinal. Escolha acertada! Voltámos ao hotel de barriga aconchegada!
Escolhemos o hotel com base nas informações do Booking. O hotel eleito foi o Deniké by Atalaia Hoteles, um sítio simples, mas moderno, acolhedor e a dois passos de tudo (deixamos uma foto da vista da janela do nosso quarto e falaremos melhor num próximo post).
No dia seguinte calcurreámos a cidade. Apesar do tempo cinzento, a chuva não apareceu, o que permitiu a visita pedonal a todo o centro histórico da cidade.
No centro histórico destaca-se inevitavelmente a Catedral de Santiago de Compostela.
A Catedral é o símbolo da cidade; a cidade que que se ergueu à sua volta.
Esta obra prima foi construída entre 1075 e 1128, em honra do Apóstolo Santiago Maior, que difundiu a Cristianismo na Península Ibérica e que ali foi sepultado (depois de decapitado em Jerusalém e trasladado para a Galiza - segundo reza a história). A Catedral foi construída em estilo românico, tendo sofrido depois várias reformas que lhe adicionaram elementos góticos, renascentistas e barrocos. Nos últimos anos está em permanente restauro, numa tentativa de corrigir erros de reformas passadas e de contraiar o peso da idade.
Quando chegámos dirigimo-nos à bilheteira, localizada na Praça do Obradoiro, e adquirimos bilhete para visitar a Catedral, os Telhados da Catedral e o respectivo Museu. Ficou por cerca de 15 euros e ainda obtivemos uma entrada gratuita para o mosteiro de Santa María La Real de Sar.
Começámos por subir aos Telhados. Esta parte da visita foi guiada. Acabou por ser a nossa parte preferida, porque ficámos a saber muitos dos segredos e história daquele local, para além de apreciar de perto as suas imponentes torres e vistas sobre a cidade. Das vistas destacam-se as inúmeras chaminés, que eram tanto maiores quanto a riqueza / importância de quem naquela casa habitava. Curioso!
Seguiu-se a visita ao Museu, que mostra muito do espólio da Catedral, contando a história dos muitos séculos por ali vividos. Dentro do espólio ali presente vimos um dos mantos da "nossa" Rainha Santa Isabel.
E finalmente seguiu-se a visita aos Claustros e a entrada na majestosa Catedral! Bonita e imponente por dentro e por fora. Na Catedral não pudemos deixar de colocar as mãos sobre o manto da figura do apóstolo Santiago (pedindo um desejo) e visitar o seu túmulo, como manda a tradição.
Quando a noite caiu tivemos de re-visitar a praça por detrás da Catedral, a Praça da Quintana... Pois na visita guiada aos terraços ouvimos a história de que todas as noites aparecia a silhueta de um peregrino reflectida na Catedral... E não é que aparece mesmo! Um jogo de luzes e sombras natural, fruto do acaso, faz com que num determinado ângulo, se veja o perfeito reflexo de um peregrino. Incrível!
Para além da visita à Catedral, as quatro praças que a rodeiam – Obradoiro, Quintana, Imaculada e Pratarias – são de visita obrigatória. Assim como as ruas do centro histórico, onde se respiram séculos de história. Há literalmente uma igreja e muitos edifícios históricos (como os da Universidade) em cada esquina!
Por desvendar ficam ainda alguns segredos de Santiago!
Amanhã serão desvendados...
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