Maurícias, é um prazer!
No último post apresentámos as Maurícias, hoje vamos relatar as nossas férias nesta bonita ilha.
Porquê as Maurícias? Foi o local que escolhemos para a nossa lua-de-mel… Queríamos ir para um sítio paradisíaco, mas que nos permitisse fazer outras actividades para além de praia. As Maurícias conseguem reunir na perfeição os dois mundos. E lá fomos nós!
Partimos de Lisboa na Turkish e depois de 14 horas no ar, com uma escala em Istambul pelo meio, chegámos às Maurícias. Há também a possibilidade de viajar pela Emirates (escala no Dubai), na Air France (escala em Paris) ou através de voos charters a partir de Madrid. Portanto, podem escolher o que mais vos agradar; nós optámos por escolher a viagem com escalas mais curtas.
O aeroporto, a Este da Ilha, fica a cerca de 1 hora de carro de Flic-en-Flac (a zona que escolhemos para a estadia). Pelo caminho, no transfer, fomos apreciando o verde da ilha e os vastos campos de canas-de-açúcar. As estradas são razoáveis e da influência Inglesa ficou a condução à esquerda.
Chegámos ao início da tarde ao Sugar Beach, em Flic-en-Flac. Fomos recebidos com simpatia e desde logo nos cativou o ambiente do Resort, virado para o mar, apresentando dois edifícios de maiores dimensões e duas zonas com casinhas mais pequenas, para onde fomos levados. O Sugar Beach apresenta 2 piscinas, 3 restaurantes, um spa, um ginásio, sala de conferências e está literalmente em cima da praia. Sendo a Oeste da ilha, é possível apreciar quase diariamente um maravilhoso pôr-do-sol sobre o mar. Um mar paradisíaco, de água transparente e quente, rodeado por uma barreira de corais. IMPERDÍVEL!
O Sugar Beach situa-se na costa Oeste e sensivelmente a meio da ilha, o que permite uma deslocação relativamente fácil para qualquer ponto. Dedicaremos brevemente um post em exclusivo ao hotel.
Durante a nossa estadia fizemos 2 visitas pela ilha – fomos ao Casela Park e fizemos uma excursão pelo Sul das Maurcícias, onde se encontram a maioria das atracções.
O Casela Park – World of Adventures é um parque natural (muito perto de Flic-en-Flac), onde se podem desenvolver várias actividades, nomeadamente contactar com animais selvagens e fazer um safari. Gostámos muito! Em breve contaremos tudo sobre este bonito e agradável local.
Na nossa tour pelo Sul da ilha, que comprámos através do operador de viagens, visitámos:
- Cascata de Chamarel: cascata com cerca de 100 metros (maior do que a Estátua da Liberdade), relacionada com a origem vulcânica da ilha e rodeada por uma luxuriosa vegetação, produzindo um cenário muito bonito.
- Terra das 7 Cores: é um local único onde a natureza conferiu 7 cores à terra ondulada do local (vermelho, castanho, violeta, verde, azulado, dourado e púrpura), produzindo uma paleta de cores invulgar e de rara beleza. Aqui é também possível conhecer algumas gigantes e centenárias tartarugas.
- Rhumerie de Chamarel: neste local produz-se rum de forma artesanal; aqui visitámos a fábrica de rum, ficámos a conhecer a história e características desta bebida e fizemos uma degustação de vários tipos de rum (díficil!). Foi também neste local que almoçámos. O almoço foi de comida tradicional, que tem sem dúvida uma forte influência indiana.
- Grand Bassin: trata-se de um lago considerado sagrado pelos Hindus e em que em seu redor se ergueu um Templo Hindu, onde se presta homenagem a Lord Shiva. É aqui que anualmente acontece o maior festival Hindu fora do território indiano. À entrada no local somos recebidos por uma enorme estátua de Shiva e de Parvati – mulher de Shiva e Deusa da Fertilidade (a estátua de Parvati foi concluída no dia anterior à nossa visita!). Neste local, para além de apreciarmos o lago, o Templo e os seus Deuses, pudemos também contactar com macacos selvagens que por ali andavam.
- Trou aux Cerfs: cratera do vulcão que deu origem à ilha. É um local bonito, geologicamente importante, mas nada de transcendente, comparando com a beleza de outros locais da ilha.
Para além destes locais passámos noutros pontos estratégicos, como Le Morne, com bonitos miradouros sobre o mar ou para o interior da ilha.
A ilha não tem só belas paisagens, as Maurícias têm também uma cultura própria. Num dos espectáculos produzidos no Sugar Beach pudemos contactar com os ritmos do Séga. O Séga é uma dança tradicional na ilha, originalmente interpretada por escravos, mas dotada de alegria, que chegou aos dias de hoje como um dos símbolos culturais das Maurícias. Para a produção da música são utilizados instrumentos tradicionais, que soferam adaptações ao longo dos tempos; as vestes são também típicas e coloridas.
Nos próximos post's iremos mostrar mais algumas paisagens e contar mais algumas experiências que tivemos na ilha, fiquem atentos!
Bons passeios!
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